Mais do que o desenvolvimento de habilidades, a educação empreendedora prepara cidadãos conscientes para o mundo
Mais do que nunca, pessoas capazes de aprender, de adaptar-se a novas conjunturas e de enfrentar desafios são necessárias para promover grandes transformações no mundo. Mas como desenvolver essas características nas crianças?
É aí que entra a educação empreendedora. Embora o conceito de empreendedorismo esteja muito relacionado à vida adulta, é fundamental que ele seja desenvolvido logo nos primeiros anos da trajetória escolar das crianças.
Atento a isto, o Colégio Náutico oferece aulas de empreendedorismo como opção de atividade extra aos alunos. Entenda no texto abaixo, o que é educação empreendedora:
Afinal, o que é educação empreendedora?
Há bastante tempo se discute a urgência de romper com modelos educacionais que focam na transmissão estática de conteúdos e, ainda, que não encorajam a reflexão. A educação empreendedora busca superar esses métodos. Ela faz isso ao privilegiar a formação de cidadãos para o mundo, estimulando o raciocínio e a habilidade de colocar ideias em prática.
Este conceito está ligado às metodologias ativas da educação, que fazem do aluno o centro do processo de aprendizagem. Isso significa que cada estudante é incentivado a construir conhecimento de forma autônoma e criativa. Para isso, ele é provocado a desenvolver projetos e superar desafios. O objetivo é incentivar o estudante a identificar problemas ou oportunidades de mudanças e que ele reaja a elas, desenvolvendo soluções.
Quer um exemplo? Quinn Callander é um canadense de 12 anos, que projetou um protetor de orelhas para aliviar as dores causadas por máscaras nos profissionais de saúde que atuam no combate ao coronavírus. A peça foi feita numa impressora 3D e impede que as tiras das máscaras pressionem as orelhas. Uma solução tão simples, que partiu de uma criança atenta aos problemas da sociedade e disposta a solucioná-los.
Além disso, a educação empreendedora atua no desenvolvimento de capacidades socioemocionais, formando alunos proativos e com senso de responsabilidade. Ao estimular essas competências desde a infância, fica mais fácil da criança internalizá-las e colocá-las em prática no futuro.
Participação de todos
A noção empreendedora pode ser aplicada em tudo, seja no mundo dos negócios e no mercado de trabalho, ou em questões sociais e vivências dentro da comunidade em que o aluno está inserido. Rogério Gonçalves, de apenas 13 anos, morador do assentamento Jatobá, em Sidrolândia (MS), foi capaz de diagnosticar um problema comum da sua realidade e solucioná-lo. Ao perceber o perigo da utilização de velas para iluminar os barracões, ele criou um sistema com placas de rádio e bateria de celular para gerar energia elétrica para oito barracos de sua comunidade.
A inventividade de Rogério sempre foi incentivada pela mãe. Isso é fundamental para o desenvolvimento empreendedor. Em casa, é muito importante incentivar as crianças sobre o que há ao redor delas. De maneira lúdica, encorajá-las a enfrentar seus medos, a ter autonomia para fazer suas escolhas e apoiá-las em projetos.
O mundo reserva muitos desafios às crianças, e a educação empreendedora tem o papel de ajudá-las a se tornarem cidadãos mais conscientes social e economicamente.
Com informações do Blog da Conquista
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